quarta-feira, outubro 11, 2006

SÉRIE ÍDOLOS

Júnior

Leovegildo Lins Gama Júnior nasceu em João Pessoa (PB) no dia 29 de junho de 1954, foi lançado no time profissional do Flamengo no começo dos anos 70. No início, ele atuava como lateral-direita, mas depois se efetivou na lateral-esquerda, onde colocou no banco de reservas Wanderley Luxemburgo, hoje técnico.
Ao lado de Zico, Adílio, Nunes, Andrade, Tita e outras feras, Júnior formou um dos melhores times do Flamengo em todos os tempos. Sobraram títulos no final dos anos 70 e começo dos anos 80. Os mais importantes foram os brasileiros de 80, 82 e 83, a Libertadores da América de 81 e o Mundial Interclubes do Japão de 81.
Júnior encerrou a carreira em 93. Chegou a receber propostas para defender outras equipes, entre elas o Botafogo, mas não quis trocar o seu amor, o Flamengo, por um time rival. Com a camisa rubro-negra foram 857 jogos, 492 vitórias, 210 empates e 155 derrotas. Ele marcou 73 gols pelo Flamengo.

segunda-feira, outubro 09, 2006

INESQUECÍVEIS ANÔNIMOS


Quem no Brasil, fora o time do coração, não tem uma quedinha pelos times pequenos, sem expressão e muito menos títulos?

Esses são os anônimos que trazem a verdadeira alma do futebol aos gramados.
Um deles é o Valério Doce, sediado em Itabira, Minas Gerais, que foi criado por funcionários da empresa estatal Vale do Rio Doce. Quando a empresa foi vendida pelo governo, parou de contribuir para o clube, mas lhe entregou o estádio, que lhe pertencia, de presente.
Mangabeira, o chargista que criou os principais mascotes mineiros, criou para o clube o pássaro "Ferreiro" (ou araponga). Mais tarde o clube resolveu adotar o "Dragão" como símbolo, em homenagem a locomotiva "Maria Fumaça", que era chamada de Dragão, pela fumaça que soltava.
Seu grande título é o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, em 1965. Outros títulos: Supercopa FMF em 1992; Campeonato Mineiro de Juniores em 1986 e 1989.

quinta-feira, outubro 05, 2006

E na ponta... tudo igual...

Os dois jogos acompanhados por este blog na quarta mostram que o campeonato brasileiro não está tão definido quanto parece. Afinal de contas, São Paulo e Grêmio estão com a mesma diferença de pontos e ainda haverá uma disputa direta pela vitória, daqui três rodadas. Apesar do placar elástico, pode-se dizer que vencer o Vasco ontem era mais do que previsível para o time do São Paulo. O time do Eurico, o melhor entre os cariocas, já não está apresentando o mesmo futebol de uns meses atrás, e o goleiro Cássio parece que tem como meta entregar pelo menos um gol por partida.
Em Porto Alegre, o Grêmio despachou o Palmeiras, que esteve apático no primeiro tempo, mas buscou um pouco mais o jogo na etapa final. Os primeiros 45 minutos só deu Grêmio. O gol do tricolor gaúcho aos poucos ia sendo desenhando, até que Hugo, renegado pelo Corinthians no começo do ano, deu um chapéu em Marcinho Guerreiro e tocou para Bruno Telles, que cruzou para Ramon acertar de cabeça. O Palmeiras tentou esboçar uma reação, que resultou no primeiro chute a gol, de Juninho, aos 40 minutos.
Ao retornar, o ânimo do time paulista era outro, e Paulo Baier empatou, de pênalti, aos 7 minutos da estapa complementar. O silêncio tomou conta do Olímpico e logo foi embora, pois Tcheco, renegado pelo Santos ano passado, colocou o Grêmio na frente novamente, 2x1, placar que permaneceu o mesmo até o fim.
Os renegados ajudaram na vitória. E hoje, quem leva a "decisão"?

Recomendo


O livro "À sombra das chuteiras imortais", que reúne crônicas de Nelson Rodrigues, selecionadas por Ruy Castro, sobre partidas nacionais e internacionais, jogadores famosos e anônimos, situações do futebol e fatos inusitados do certame.


"No Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, se quiserem acreditar, vaia-se até mulher nua."
Nelson Rodrigues