sábado, dezembro 29, 2007

SÉRIE ÍDOLOS

Tostão

Eduardo Gonçalves de Andrade é considerado um dos grandes jogadores do futebol nacional e internacional.

Tostão iniciou sua carreira no futebol de salão do Cruzeiro em 1961. Em 1962, com quinze anos, foi para a equipe júnior de futebol de campo. No mesmo ano, o América Mineiro contratou o jogador, que jogou apenas um ano. Em 1963, voltou ao Cruzeiro, clube que o projetou para o Brasil e o mundo.
Mesmo atuando no meio de campo, com a responsabilidade de armar as jogadas para os atacantes, Tostão é o maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 248 gols. Estabeleceu marcas no Campeonato Mineiro, quando sagrou-se o goleador por três edições seguidas: em 1966, 67 e 68. Foi ainda o artilheiro da última edição da Taça de Prata, em 1970.
O Mineirinho de Ouro, como foi apelidado, integrou o mitológico ataque da seleção que conquistou o tricampeonato mundial em 1970, transferiu-se do Cruzeiro para o Vasco em abril de 1972, na maior transação envolvendo clubes brasileiros até aquela época. Como jogador do Vasco, naquele mesmo ano, sagrou-se campeão da Minicopa pelo Brasil. A contratação de Tostão foi o simbolo do início de uma nova fase no Vasco, que passava por uma crise, e empolgou a torcida. Infelizmente, os vascaínos não puderam contar por muito tempo com seu futebol brilhante e inteligente. Depois de um ano, Tostão voltou a sentir os problemas na vista, conseqüência de um descolamento na retina que sofrera em 69 ao levar uma bolada do zagueiro Ditão, do Corinthians. Depois de passar vários meses fora do time, acabou abandonando o futebol no início de 1974, aos 27 anos. Nos anos seguintes, Tostão dedicou-se à medicina, tendo mais tarde se formado como médico.
Após mais de uma década afastado do futebol, Tostão retornou como cronista esportivo, escrevendo até hoje para diversos jornais no Brasil, além de comentarista de rádio.

(Re)Formulações.

O final de ano chega e os clubes começam a mostrar a cara que cada equipe terá em 2008. Com reforços, renovações de contratos, aumentos salariais - como o goleiro Felipe - e disputas judiciais - como no caso Palmeiras / Thiago Neves, os clubes paulistas já mostram como será o Ano Novo de cada um.
O São Paulo, mais uma vez, contrata pouco, mas contrata certo. É o que menos precisa se reforçar e os que já vieram, podem dar conta do recado.
O Palmeiras, com a parceria, além de Luxemburgo e Alex Mineiro, certamente ainda trará outros nomes para 2008.
O Corinthians está na fase de limpar a casa e se reformular, o que acredito que vem fazendo bem com as contratações que têm feito para esquecer 2007.
Já o Santos, se começasse o ano que vem como terminou este, certamente deixaria seus torcedores mais aliviados, o que não parece provável. O Peixe, sem Luxemburgo e com Leão, traz Marcinho "Açougueiro" Guerreiro como o primeiro reforço para a Libertadores no último dia útil do ano. Um atraso perto dos demais que vai fazer diferença mais pra frente.